Direitos dos pacientes
Enf.Esp.Mariana Gaspar Botelho Funari de Faria
Nós como profissionais tratamos o nosso cliente de saúde como PACIENTES lembrando que na execução do nosso trabalho este ser pensa, sente, conversa, tem medos, angústias, vontade própria e etc...
Sendo que este é o objetivo maior do nosso cuidado. “Enfermagem é gente que cuida de gente” segundo WANDA A.HORTA.
Temos que ser solidários com a pessoa enferma que é o nosso objetivo e sujeito do nosso atendimento, testemunhando seu respeito pelos direitos humanos, pela liberdade e dignidade, considerando as necessidades bio-psiquico-sociais do enfermo e tendo consciência de que o direito à saúde é assegurado pela constituição brasileira.
Devemos prestar ainda uma prática de medicina verdadeira voltada para o homem integral, evitando agressões de qualquer ordem ao enfermo e de integrá-lo como elemento ativo no processo terapêutico além de tomar cuidado para que o desenvolvimento tecnológico na área de saúde não gere uma despersonalização dos cuidados prestados aos pacientes.
Proclama-se então em
Toda pessoa que necessite de cuidados de saúde tem direito:
3. Ao atendimento sem qualquer restrição de ordem social, econômicas, culturais, religiosas e sociais ou outras;
4. À vida e a integridade física, psíquica e cultural;
5. À liberdade religiosa;
6. De ser respeitado e valorizado como pessoa humana;
7. De apelar ao atendimento que fira sua dignidade ou seus direitos como pessoa;
8. De ser considerado sujeito do processo de atendimento a que será submetido;
9. De conhecer seus direitos a partir do inicio do tratamento;
10. De saber se serão submetidos à experiências, pesquisas ou práticas que afetem o seu tratamento ou sua dignidade e de se recusar a submeter-se as mesmas;
11. De ser informado a respeito do processo terapêutico que será submetido, bem como seus riscos e probabilidade de sucesso;
12. De solicitar a mudança de médico, quando o julgar oportuno, ou de discutir seu caso com um especialista;
13. Assistência médica durante o tempo necessário e até o limite das possibilidades técnicas e humanas do hospital;
14. De solicitar e de receber informações relativas aos diagnósticos, ao tratamento e aos resultados de exames e outras práticas efetuadas durante sua internação;
15. De conhecer as pessoas responsáveis pelo tratamento e de manter relacionamento com as mesmas;
18. Ao sigilo profissional relativo à sua enfermidade por parte de toda a equipe prestadora de cuidados;
21. De conhecer as normas hospitalares relativas à sua internação;
22. De receber explicações relativas aos componentes da fatura independente da forma de pagamento;
23. De receberem familiares e outras pessoas estranhas à equipe de cuidados;
24. De deixar o hospital independente de sua condição ou situação financeira mesmo contrariando o julgamento do seu médico e do hospital,embora tenha que assinar alta à pedido;
25. De recusar sua transferência para outro hospital ou médico até obter todas as informações necessárias para uma aceitação consciente da mesma.
Segundo a Comissão de Credenciamento de Organizações Hospitalares, citadas por CRISTIAN GAUDERER, todo paciente tem direito:
1. De receber um atendimento atencioso e respeitoso;
4. De comunicar-se com pessoas fora do ambiente hospitalar e de ter, quando necessário, um tradutor;
5. De reclamar sobre o atendimento;
6.De recusar-se a realização de exames ( Raio X ou laboratoriais);
7.A ter acesso à uma segunda ou terceira avaliação;
8. De questionar a medicação prescrita;
9. De ter acesso a ficha médica.
Conceitos Básicos
Ao elaborar roteiros para os cuidados de enfermagem, procuramos simplificar a forma do aprendizado fornecendo um guia para as ações.
Desta forma os cuidados prestador serão executados da mesma forma por cada membro de maneira que tudo tem embasamento científico.
Estas técnicas tem que ser adaptadas à realidade do nosso cliente oferecendo ao nosso cliente, conforto, segurança e economia evitando assim falhas no atendimento prestado.
Os Objetivos da técnica são:
Segurança:Objetiva prevenir: Acidentes( Quedas, Lesões e Queimaduras), Infecção Hospitalar e Erros e Esquecimentos.
Conforto: Evitar: Posições incômodas, Ulcera de decúbito, Ruídos desnecessários, Excesso de calor ou frio e Outros fatores como má iluminação e odores desagradáveis.
Economia: Procuram reduzir custos poupando: Tempo( roteiro), esforço( evitando movimentos desnecessários) e material ( Usando material necessário e de modo correto).
Para racionalizar a prestação dos serviços, é necessário uma organização que segue tal ordem:
4. Depois de preparar, colocar os materiais ou medicamentos na bandeja;
Como profissional é necessário que nos apresentemos de forma segura psicologicamente e fisicamente para que os procedimentos segem realizados seguramente na profilaxia de doenças. Como esta ordenado abaixo:
Precauções Padrão
A prática das precações padrão é baseada na barreira de transmissão e vem colaborar diretamente com a interrupção da transmissão de patógenos em hospitais.
Estas precauções incluem o uso de barreiras para proteção do profissional, como o uso de equipamentos de proteção individual –EPIs, uso de luvas, lavagem das mãos e cuidados com o manuseio de materiais perfurocortantes.
As medidas de precaução são:
Degermante( clorexidina 2% E 4% ou PVPI a 10%), higiene das mãos e degermação dos pacientes.
Alcoólico (Clorexidina a 0,5% ou PVPI a 10%),Preparo da pele dos pacientes.
Aquoso ( Tópico clorexidina a 0,2% e PVPI a 10%), Preparo da pele, mucosas e lavagem de ferimentos.
Infecção Hospitalar
Em 1950 criou-se a primeira CCIH, em 1962 o papel da enfermagem tornou-se importante na vigilância epidemiológica e na educação em serviços e na década de 2000 houve o surgimento de bactéria multi-resistente.
Em
Em
Infecção Comunitária: Doenças virais adquiridas na comunidade é constatada na admissão, complicações ou extensão de infecção prévia. Ex: Transmissão de doenças por via placentária e infecção por bolsa rota acima de 12 hrs.
Infecção Hospitalar: Infecção adquirida no hospital, há uma piora da infecção comunitária, esta ligeiramente associada à procedimentos invasivos, diagnosticada após 72 hrs da admissão. Ex: Infecção em RN.
Endemias: Resultado do desequilíbrio da relação do homem com sua microbiota, patologia de base( Hipertensão e Diabetes), procedimentos invasivos, microbiota hospitalar.
Epidemias: surtos com transmissão de materiais e medicamentos infectados, profissionais disseminando patógenos também esta relacionada à procedimentos invasivos.
A melhor técnica para o controle de IH não é o uso de medicamentos bactericidas e sim a precaução como exemplo a lavagem das mãos.
Etapas para investigação de surto de Infecção Hospitalar
A lavagem das mãos ainda é um fator muito predisponente de fonte de contaminação hospitalar, devido ser veículo de transmissão de MOS.
Cadeia Epidemiológica
O controle da infecção hospitalar é necessário para a diminuição dos índices de mortalidade e morbidade, despesas e agravos à saúde.
Este controle começa com a assepsia das mãos, esterilização dos equipamentos, saneamento, limpeza, reciclagem, manutenção do controle sempre atualizada e principalmente mantendo sempre na instituição funcionários sempre capacitados para executar as tarefas na área de Infecção Hospitalar.
Algumas razões para se manter o controle de IH:
6. Segurança Profissional;
7. Ética e bioética;
8.Marketing.
Controle de infecção
Vigilância Sanitária Atividades educativas Vigilância Epidemiológica
Estrutura Processo Resultado
Qualidade
Bibliografias
Apostila da CFPID
BRASIL. Ministério da saúde. Secretaria de políticas de saúde coordenação nacional de DSTse AIDS.Manual de condutas exposição ocupacional o material biológico: Hepatites e HIV. Brasilia,2000.
https://www.anvisa.
https://www.riscobiológico.org